quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Garrafas quebradas

As quantas anda as cachaças e as garrafas vazias?
As nossas festas se sustentam sobre os frágeis vidros das garrafas de vinho e de cerveja barata.
Quantas pessoas têm se cortado depois de terem festejado?
O alcool deixou-me com o raciocínio por demais atrapalhado para poder contar, ou será a multidão dos embriagados feridos que está para além de qualquer calculo?
Aqui tenho bebido pouco, porém enbebedado demais, por falta de cachaça e por excesso do tédio que entorpece.
Em um amanhã qualquer eu acordarei sóbrio, e direi que beber a largos tragos a escuridão da noite, deixa-nos sombrio e inclusive mergulha-nos em uma ressaca dos diabos no dia seguinte...
Mas em meio ao vômito de um bêbado desesperançado o amanhã nunca vem.

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